As contínuas lutas do Manchester United: uma noite para esquecer contra o Galatasaray

Mauro Icardi após seu gol tardio

O espectro de 1993 assombrou o Manchester United mais uma vez. A experiência anteriormente angustiante em Istambul, que envolveu um confronto assustador com o Galatasaray, encontrou um reflexo moderno. Porém, desta vez, o campo de batalha mudou dos confrontos externos para as lutas internas da equipe.

Destacar momentos

  • Um começo promissor: Rasmus Højlund, o jovem dínamo, foi um farol de esperança para os Reds, marcando dois gols. O seu segundo golo foi particularmente digno de nota: uma arrancada do meio-campo, culminando numa finalização calma e controlada.
  • Lapsos Defensivos: A vulnerabilidade recente do United, mesmo depois de assumir a liderança, ficou evidente. Desde as decisões questionáveis de André Onana no gol até uma defesa instável, a fragilidade do United na defesa ficou exposta.
  • Flashbacks terríveis: A derrota do United por 4 a 3 para o Bayern de Munique no início da Liga dos Campeões pareceu ter um impacto psicológico. Existem agora dúvidas sobre as suas perspectivas de passar da fase de grupos.

Analisando a queda do United

A temporada do Manchester United tem sido repleta de desafios. Os números pintam um quadro sombrio: o pior início de época na primeira divisão desde os tempos turbulentos de 1989. Apesar dos esforços de Højlund para os colocar na frente, o colapso que se seguiu foi inesperado e alarmante.

Um dos momentos decisivos foi o empate de Wilfried Zaha. O ex-ala do United demonstrou sua força e determinação, superando seus marcadores e acertando a rede por acaso.

Mesmo assim, o verdadeiro choque para os torcedores foi ver o flanco esquerdo do time ser explorado, setor comandado por Sofyan Amrabat. O Galatasaray explorou esta fraqueza com Kerem Akturkoglu, desmarcado e letal, empatando pela segunda vez na partida.

Mas o jogo tinha mais drama a oferecer. O passe errado de Onana para Casemiro acabou nos pés de Dries Mertens, do Galatasaray. O desafio subsequente de Casemiro levou a um pênalti e à sua expulsão – um golpe duplo para o United.

Olhe para o meu rosto, estou incomodado?

A resposta de Zaha no início da semana tornou-se especialmente comovente quando ele marcou contra o seu antigo clube.

O pênalti falhado por Mauro Icardi deu um vislumbre de esperança. No entanto, essa esperança durou pouco. Um erro defensivo permitiu a Icardi mais uma mordida na cereja e, desta vez, ele não errou.

Manchester United

O dilema de Erik ten Hag

As questões relativas às escolhas táticas de Ten Hag ficaram mais altas. Apesar do esforço vigoroso da equipe nos patches, a narrativa geral é de declínio.

A decisão de jogar contra Amrabat como lateral-esquerdo improvisado, dadas as lesões dos jogadores regulares nessa posição, tem sido particularmente controversa. É uma área que o Galatasaray explorou impiedosamente.

Defendemos muito mal a área.

Um sentimento partilhado por muitos, mas que quando expresso por um líder sublinha a profundidade do problema.

A noite teve mais problemas para o United. O erro de Victor Lindelöf permitiu a Icardi marcar, dando à equipa da casa uma vantagem incontestável. As provocações de Zaha, o brilhantismo de Akturkoglu e as decisões questionáveis de Onana tornaram-se os pontos de discussão.

Forros de prata?

No meio da escuridão, o desempenho de Højlund se destacou. Ele parecia estar em todos os lugares – criando chances, enfrentando os defensores e, claro, marcando.

Houve momentos em que o United parecia que poderia virar o jogo. Mason Mount e Marcus Rashford tiveram oportunidades e, noutro dia, os resultados poderiam ter sido diferentes.

Mas o futebol é um jogo de momentos. O United tinha o deles e não capitalizou.

Considerações finais

O apito final foi recebido com um coro de vaias dos torcedores da casa, cuja decepção era palpável. À medida que o United continua a sua busca pelas antigas glórias, noites como esta servem como lembretes do caminho que temos pela frente.

Com jogos importantes chegando, Ten Hag e seus homens precisarão se reagrupar rapidamente. A temporada ainda é jovem, mas a necessidade de introspecção e correção de rumo é evidente. A jornada do Manchester United de volta ao auge do futebol inglês e europeu está repleta de desafios, mas com as decisões certas, eles podem mudar a sua sorte.

reviewed by: Colin Combs (Chief Editor)

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